Neste dia 7 de março ocorreu o encontro das mulheres para discutir as condições e a realidade brasileira em que está inserida as camaradas e as lutadoras mulheres no Brasil e no mundo.
Teve participação significante das mulheres nesse encontro. Teve a camarada Lúcia Peixoto presidenta da associação dos filósofos Aprofesp, um advogado dos movimentos populares de moradia, participação de um advogado membro da OAB de São Bernardo dos Campos.
Foi feito uma análise de conjuntura nacional e internacional para discutir as condições das mulheres. Neste contexto foi pautado e discutido as condições das mulheres a partir do contexto sócio politico e sócio cultural e o patriarcado como elemento para construção do machismo.
Foi relacionado a crise do capital e o aprofundamento da expansão imperialista sobre as colônias como o elemento central para se aprofundar a exploração da mulher no mundo do trabalho. Tendo a maior parte do trabalho feminino não remunerado pelo capitalismo.
Dentro da conjuntura também foi discutido a questão da violência que leva o femininícidio provocado pelo machismo estrutural. Se agravando com a expansão imperialista chamada de crise do capital, essa chamada crise aprofunda a acumulação do capital nas mãos da minoria, sendo homem e branco.
Nesse dia 8 de março não e uma data comemorativa e sim lembrar das mulheres símbolo da luta que morreram dentro de uma fábrica americana e tantas outras que morreram e continua morrendo no mundo afora e principalmente o Brasil que morrem centenas de mulheres lutando como, camponesas, mulheres índias, da Dorothy e principalmente a Marielle negra e de luta que todos sabe quem matou e mandou, mas até agora os criminosos estão soltos. Então nesta data 8 de março deve ser uma data que para refletir e lutar por pela emancipação da mulher numa perspectiva de luta da classe. As lutas da mulher na crise do capital precisa ser feita com profunda análise econômica e política. E que parte desta crise está sobre os ombros dos pobres, principalmente nas mulher pobres e as negras que mais sofre, porque as mulheres nas condições de vulnerabilidade em que se encontra as dos andares de baixo da sociedade, principalmente aqueles que ficam com a responsabilidades solitárias para cuidar da casa e dos filhos, já que muitos dos pais abandona as companheiras com filhos.
A partição do advogado no encontro no encontro trouxe para a reflexão alguns pontos para ser discutidos no conjunto da sociedade brasileira. Um dos pontos fundamental no debate trazido pelo advogado e para a necessidade da participação das mulheres nos espaços públicos, o debate político e a criação de narrativas emancipadores da mulher e necessário e mais que urgente para a construção e elaboração de políticas públicas voltada para os direitos das mulheres, sendo os direitos básicos, como a moradia e a creche e negado as mulheres, principalmente as trabalhadores que de creche para deitem os filhos.
Como muito bem frisado pelo representante da OAB a participação das mulheres na polícia e no orçamento público e fundamental para a emancipação das mulheres na sociedade. Essa participação precisa ser acompanhada de uma clareza política, clareza voltada para a luta de classe. Não pode ficar somente no campo das revindicações dentro desta sistema econômico e política.
E necessário que venha acompanha da luta de classe e propositura de mudança de sistema fora desta atual ordem e que essa consciência política crie condições para a emancipação da mulher possa visualizar outro mundo superando o velho e construindo um novo que possa balizar modelos que mulheres e homens sejam parceiros na luta por um mundo mais justo e socialista .
A luta clássica através da militância deve focar também no orçamento público, orçamento esse oriundo dos acolhimentos dos impostos, que ela paga e não vê o retorno através dos direitos, pelo contrário esses recursos orçamentários vão parar no sistema financeiro através do sistema da dívida pública fabricada para repassar recursos do orçamento os compradores destes títulos com altos juros, assim os direitos são reduzidos para ser destinados a políticas que inclua a mulher. Se a mulher a maioria na sociedade não pode ser minoria na representatividade política e econômica. A mulher precisa colocar como bandeira de luta o direito de ter 50% das cadeiras nos parlamentos.
As reformas ocorridas nas últimas décadas, principalmente as reformas da previdência realizadas nos governos FHC, Lula esse última realizada pelo Bolsonaro penaliza os pobres trabalhadores, principalmente as mulheres, que eleva o tempo de trabalho que além ter dupla e tripa jornada, cria barreira quase impossível de ter direito a conseção da aposentadoria que foi fruto de sua contribuição, porque sua permanecia no mundo do trabalho também ser dificultado, tendo a questão do trabalho intermitente que atrapalhar unir as condições mínima de tempo necessária . Volto a frisar para a necessidade das mulheres ter 50% dos acentos nós parlamento. Não pode se contentar com apenas o direito de 30% de candidaturas dentro das lendas por obrigação da lei eleitoral e muitos partidos usam as mulheres como candidatas laranjas. Como foi feito com o partido do presidente vitorioso para a burguesia entreguista e derrota para os trabalhadores e trabalhadoras.